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89. transformar informação em afeto

Desde que li o texto do Jorge Larrosa “Notas sobre a experiência” tenho pensado muito sobre o excesso de informação dos nossos tempos e como lidar com isso. Estou tentando tratar informação como se fosse comida: não colocar muita porcaria para dentro.

 

Basicamente parece que a informação anula a experiência, porque nos dá a impressão que a substitui, (mas na verdade, experiência é intransferível) e então por termos acesso à tanta informação, temos cada vez menos experiências.

Acho que o que faz da experência intransferível é que além de envolver todos os nossos sentidos e lados ( somos viventes e não observadores ) envolve também o afeto, cria afeto de forma mais direta do que a informação pura.

 

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Quis tentar ter uma relação afetitva com um lugar que não conheço, que não sei quase nada à respeito.

 

Escolhi Phnom Penh, no Camboja. Durante duas tardes caminhei por toda a cidade, com o google street view. E criei meu álbum de fotografias, que retratam pontos importantes da minha experiência.

E funcionou. De alguma forma, agora me sinto conectada à essa cidade.

A informação pura produziu afeto e até uma sensação de uma forma genuína de experiência e vivência.

 

Aí está meu álbum de viagem:

 

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Mas agora tenho ainda mais vontade de conhecer esse lugar presencialmente.

1 Comentário

  1. Ta disse:

    Mina, vc é demais!

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