Skip to Content

69. ler um jornal inteiro

Escolhi a Folha de São Paulo do dia 19/10/2012 porque queria o guia da mostra de cinema que vinha dentro dela. Comecei na capa e segui até o fim. A ideia inicial era ler todas as palavras, inclusive publicidades, mas desisti rapidamente e depois de algumas páginas decidi ignorar as publicidades.
Eu nunca tive o hábito de ler jornal, ou assistir jornal, e, ao mesmo tempo, tenho a impressão que me interesso por quase todos os assuntos do mundo, então a ideia de me forçar por assuntos que não me interessam, em si já me pareceu interessante.
Foi mais difícil do que eu esperava, demorei 8:16 horas divididas em 6 dias de maratona. Messe tempo, ironicamente, acabei não conseguindo nem aproveitar a mostra.
Percebi o que agora parece óbvio: os jornais não são feitos para serem lidos inteiros, por isso algumas ideias não repetidas várias vezes ao longo da edição, como “Haddad tem pouca experiência e é cria do lula” (aparece três vezes) e “o kit anti-homofobia foi ignorado outra vez” (aparece quatro vezes).
Pior parte: poder.
Reportagem menos interessante: Fruet tem 12 pontos de vantagem sobre rival em Curitiba de Estrelita Hass Carazzai.
Reportagem mais intentaste: Sobre todos nós de Marina Silva.
Valeu a pena? sim.
Pretendo fazer isso outra vez? não.

Deixe o seu comentário!